
Tela sem ao menos um suspiro!
Roubaram o silêncio da noite
Roubaram a calma inquieta do amanhecer
Pedaço de vida roubado
Vazio eterno que se abriu
Sonhos que agora se foram para sempre
Sorrisos que se apagaram
Junto com o dourado quente do sol
o prateado encantador das estrelas
e a ausência triste da lua.
Amores que pareciam eternos!
Falou a voz fria da razão
E um pedaço de vida criou vida própria e fugiu
Folha em branco
Tela sem suspiros
Lágrimas que se afogaram no mar
onde foram mergulhar
Por acreditarem na existência de porto seguro...
Amores riscados
Rasgados
Amassados.
Impossível reviver toda a emoção
de um pedaço de vida roubado!
Sangra, ferido de morte o coração.
Quer saber de todos os seus amores
Das duvidas e das certezas
que registraram tantas frases cheias de vida
Foram cenário e se fizeram roteiro
Foram sonhos apenas sonhados
Outros tantos vividos à bordo da imaginação!....
Folha em branco
Tela sem ao menos um suspiro
Mas o palpitar do corpo e da alma continua quente
Cheio de recordações de desejos vivenciados
E outros tantos...
A espera de que com a ajuda do tempo
ou quem sabe da invencível fantasia,
caiam nos braços do invisível
que para muitos será sempre incompreensível!...
Realidade que preenche o vazio
Leva ao delírio transcendental
E sobrevive
Com gostinho gostoso de real.
2 comentários:
Fabinho
Se ainda não existisses, juro que te inventaria hoje mesmo...
Valeu pelo presente, filho querido!
Lindo...Lindo...Lindo!...
bjus...muitos...todos...
mamy
Que issu mami, de nada... ;-)
...beijos... ;-******
Postar um comentário